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13 de julho de 2021

4 fatos e 4 curiosidades sobre a diabetes + 100 anos da insulina!

Neste ano comemora-se 100 anos desde a possibilidade de se produzir insulina em laboratórios. Um século de maravilhosas mudanças na vida das pessoas com diabetes, que graças a essa descoberta, podem viver mais tranquilamente e com segurança! 

Hoje vamos falar das mudanças ocorridas nesses 100 anos – de 1921 a 2021 e algumas curiosidades sobre a diabetes. 

Tenha uma ótima leitura!

 

A evolução da insulina

A insulina é um hormônio que o nosso corpo já produz para que a glicose seja usada pelas células. Alguns organismos possuem dificuldade na produção dessa substância. 

 

É por isso que dois canadenses resolveram colocar um basta nessa situação que, infelizmente, deixava a vida das pessoas com diabetes bem prejudicada. Foi em 1920, no Hospital Geral de Toronto, no Canadá, que a possibilidade de se produzir insulina laboratorial começou a ser estudada. 

 

E um ano depois, em 1921, os cientistas Frederick Banting e Charles Best ganharam o prêmio Nobel por conseguirem inserir a insulina feita em laboratório no tratamento contra a diabetes, dando a possibilidade de milhões de vidas serem salvas até os tempos de hoje.

 

Mas olha que curioso: os primeiros estudos da produção de insulina eram baseados na insulina animal, que não é pura igual à humana, mas foi um pontapé inicial para a evolução e produção da insulina sintética semelhante à que o nosso corpo produz.

 

Só que as coisas não começaram de maneira fácil: além de ser aplicada com agulhas de metal espessas, antigamente a insulina era manipulada em seringas reutilizáveis feitas de vidro.

 

E como é hoje?

 

Hoje, a produção de insulina é realizada de forma sintética, através da técnica de engenharia genética e com diversas formas de ação, como as insulinas de absorção lenta, rápida e ultra-rápida. Além da aplicação com seringas e canetas aplicadoras, a insulina pode ser administrada por meio da bomba de insulina (dispositivo que libera insulina de forma parecida com a fisiológica, de tempo em tempo), e também, por intermédio da insulina nasal (inalador que dispara o hormônio em pó).

 

Pode-se dizer que houve muitas mudanças positivas no quesito da aplicação de insulina, não é? 

 

Agora, que tal vermos alguns fatos e curiosidades interessantes sobre a própria diabetes?

4 fatos e 4 curiosidades sobre o diabetes

Como vimos, a diabetes é uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo, mas, por exemplo, você sabia que o seu primeiro registro foi  feito em 1500 a.C. lá no Egito?

Além disso, outras curiosidades permeiam este assunto. Veja à seguir:

 

4 FATOS

 

  • Pré-diabéticos: muitas vezes as pessoas passam pela fase pré-diabética, podendo notar algumas variações no corpo e nos hábitos.

 

Por exemplo:

  • Fazer xixi com maior frequência;
  • Sentir sede mais do que o normal;
  • Excesso de cansaço e pouco ânimo;
  • Curiosa perda de peso;
  • Mau hálito;
  • Lentidão na cicatrização de ferimentos;
  • Visão embaçada;
  • Cetoacidose diabética.

 

  • Sintomas claros:
    Apesar do que muita gente pensa, os sintomas da diabetes não são tão visíveis e fáceis de distinguir. Por isso  a importância de visitar um endocrinologista após sentir o aumento da sede, perda de peso sem motivo e constante vontade de fazer xixi, ou ter histórico familiar da doença.


  • As frutas estão liberadas à vontade?

    Não! Mesmo  sendo ricas em vitaminas, fibras e minerais, temos que tomar cuidado com qual fruta e com a quantidade consumida, devido ao açúcar presente naturalmente nas frutas. 


  • Todos os diabéticos precisam de insulina? 

A insulina é indispensável para os pacientes de diabetes tipo 1, já que o corpo não cumpre a função de produzir essa substância. Pessoas com diabetes tipo 2 geralmente utilizam insulina em fases de descontroles, como estresse e infecções, ou em casos muito avançados em que os outros remédios não conseguem controlar os níveis de açúcar com medicamentos orais.

 

4 CURIOSIDADES

 

  • Descoberta no Egito:

    apesar do seu primeiro registro ter sido feito há mais de mil anos a.C, a diabetes (tipo 2) só foi descoberta no ano de 1872, pelo alemão Gerg Ebers, o qual fazia uma expedição pelo Egito. No registro encontrado, o sintoma citado era a alta produção de urina pelo corpo, e o tratamento utilizado na época era baseado em frutas e plantas.


  • Nomeada “diabetes”:

    embora o seu primeiro registro tenha sido feito a.C, foi no século II d.C que a doença recebeu o nome que utilizamos hoje em dia. O significado desse nome é “passar através de um sifão”, e foi dado em razão da comparação feita pelo ato de urinar dos homens com a realização da drenagem de água por um sifão.

Peculiar, não?

 

  • Nossos queridos bichinhos:

    sim, eles também estão propensos a desenvolver diabetes (do tipo 1 e do tipo 2). E os sintomas não são diferentes das pessoas: excessivo aumento do apetite, consumo de água com uma alta frequência e a produção de muito xixi.

 

O tratamento também é praticamente igual ao nosso. São doses de insulina formuladas por veterinário e a prática de exercícios (que, no caso, acontecem na hora em que brincamos com eles <3).

 

As fêmeas diabéticas recebem um tratamento a mais. Geralmente elas têm de ser castradas para que não haja dificuldade da ação da insulina por conta da alta produção de hormônios, se comparada aos machos.

 

  • Formigas no xixi???:

    estranho, não? Mas é verdade! Houve casos de pessoas que descobriram ser diabéticos porque apareceram formigas em seus vasos sanitários! Isso aconteceu devido ao alto índice de glicose na urina (uma das formas do corpo eliminá-la).

 

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Obrigado pela leitura e tenha uma ótima semana!